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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

MÚSICA REVOLUCIONÁRIA

  
Há uns quatro anos, encontrei um velho amigo, em um shopping de Belo Horizonte, onde aproveitamos para colocar a prosa em dia. Conversamos muito sobre mulheres, futebol, música... Música!
  
Estava esquecendo de dizer que este meu amigo trabalhou duas décadas, como executivo de uma importante gravadora de discos do Brasil... Que saudades dos LPs!
Pois é, fiquei sabendo, através dele, que a nossa música foi usada para nos manipular. Surpresa? Não, vergonha!
Segundo ele, em 1985, um grupo seleto de  pessoas se reuniu, na cidade do Rio de Janeiro, em uma mansão de propriedade dos donos dessa gravadora.    Nesta reunião estavam dois representantes do governo, quatro donos de gravadora, quatro presidentes de redes de televisão e dois importantíssimos produtores musicais.
  O que foi tratado?
  Segundo o meu amigo, várias bandas de rock nacional, daquela época já tinham sido formadas pelas gravadoras, com alunos universitários, em sua maioria, mas devido ao plano traçado na reunião do Rio deveriam permanecer no anonimato, aguardando, o momento político, certo, indicado pelo governo. Logo após a autorização governamental, as redes de televisão abririam espaço em seus programas de auditório, para divulgar as bandas, que imediatamente seriam "Contratadas" pelas gravadoras, que usariam os dois empresários, para dissimular toda a armação. As bandas universitárias teriam de passar ao público uma imagem de gente politizada, culta e rebelde, que através das letras,  de suas músicas, cuidadosamente, escolhidas, seriam direcionada aos adolescente e jovens adultos. Nas letras deveriam ter um conteúdo contrário a ordem social, existente;  às Forças Armadas e policiais, além de ridicularizar a religião e ironizar a família tradicional. 
  
Se vocês observarem as letras das músicas, das bandas de rock, entre 1985 e 1990 irão entender a história do meu amigo. Tudo isso para criar uma mitologia sobre o Regime Militar no Brasil e blindar o governo de transição democrática, desviando a atenção da população das manobras políticas da época, para uma imagem negativa e distorcida do Governo Militar. A receita deu certo, porém, a partir de 1990, o feitiço começou a virar contra os feiticeiros e a música revolucionária começou a minar as bases da nova situação política brasileira com letras tipo: "...Eu sou do povo, eu sou um zé ninguém, aqui em baixo as leis são diferentes..." colocando em xeque toda a mitologia construída pela esquerda revolucionária brasileira, em relação ao movimento democrático de 1964 e o período do Governo Militar.
A "música revolucionária"  estava se voltando contra os seus criadores. O risco era muito grande. Nova reunião se fez e a decisão tomada foi a de enfraquecer a música revolucionária, com algo de novo e importado: a lambada.

A "Lambada" foi a escolhida, para enfraquecer a música revolucionária (rock nacional anos 80) e era necessária, pois o "Foro de São Paulo" estava nascendo e teria de ser protegido de qualquer manifestação político-intelectual.
   Mas a lambada era "Música de Verão" e não iria durar muito tempo. A preocupação dos partidos de esquerda aumentou.
 A música sertaneja, que estava relegada ao meio rural e a música da bahia que virou axé, receberam roupagem nova com artistas de perfil urbano. Foi a saída de mestre do movimento esquerdista brasileiro. A população brasileira já bem menos politizada recebeu bem os "novos estilos musicais". O roque político nacional estava sendo esquecido.
Para reforçar ainda mais a despolitização social, o pagode, também relegado à periferia urbana, entrou de cheio na mídia musical. Inúmeras bandas surgiram.
A música revolucionária continuava relegada ao esquecimento.
No decorrer dos anos, vários outros estilos musicais de verão surgiram, desapareceram e surgiram de novo... O funk.
 
O funk é a mais nova arma musical, criada pela "bem" intencionada esquerda revolucionária, contra a educação política e cultural da geração brasileira de hoje. Uma geração sem opinião crítica, presa fácil para alienação e doutrinação; para se transformar em "companheiros de viagem" e serem "ampliados", uma massa facilmente manipulável... 
A música revolucionária continua relegada ao "Desconhecimento" (esquecimento?)... Até quando?

       


   

17 comentários:

  1. Boa noite,
    Muito bom este blog, porque se depender da grande mídia estamos ferrados.
    Quero apenas fazer uma crítica:
    Utilize fontes em caixa-padrão invés de caixa-alta pois esta dificulta a leitura. Além disso algumas pessoas(não eu, só acho ruim para ler mesmo) consideram como se quem escreveu estivesse gritando.

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  2. Incrivel! Uma vez o meu pai me disse algo semelhante a isso. Ele trabalhou numa loja que vendia LPs.

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  3. Teve gente com a idiotice de falar a uma rádio de BH, no dia 31/03/2012, aniversário da Contra Revolução de 1964, que no Governo Militar, por causa da censura explícita, não se podia fazer filmes, músicas com qualidade... Mais idiota ainda foi esta rádio que abriu espaço, na programação, apenas para criticar sem embasamento, ou seja, "Maria vai com as outras", mostrando claramente a sua "Independência" editorial.
    Hoje, com a censura implícita temos muitos filmes e músicas de notável qualidade... Querem me fazer acreditar nisso? Pelo amor de Deus, vão enganar a outro.

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  4. ate agora ninguem me responde porque o Exe'rcito nao agiu ainda,,,, diante de tantas amecas a que o brasil esta esposto

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  5. Tá explicado a qualidade musical de hoje. Tenho certeza que se aparecer uma banda de rock protestando contra o governo ela não vai tocar nem na praça da matriz, nenhuma rádio vai dar espaço pra ela, corre o risco de ser até presa, inventam uma desculpa que a letra é isso... é aquilo, que vai contra os direitos humanos, que é homofóbica, etc, ect.

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  6. ate agora ninguem me responde porque o Exe'rcito nao agiu ainda,,,, diante de tantas amecas a que o brasil esta exposto

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    Respostas
    1. Beto, penso que um oficial general teria maior capacidade em responder a sua pergunta, mas enquanto não acontece vou tentar respondê-la.
      Acredito que se as FFAA tomarem alguma iniciativa, para assumir o poder, teremos um caos no país, causado pelo MST e pelo crime organizado, tanto no campo, quanto nas cidades, respectivamente. Teremos muitas mortes, semelhante ao que aconteceu em SP, alguns anos atrás, e a imprensa nacional e internacional irão culpar as FFAA, pelas mortes ocorridas, da mesma forma que fizeram em relação aos países, onde os militares tomaram o poder. Víamos, nestes casos, a mídia querendo formar uma opinião mundial, desfavorável, às Forças Armadas, daqueles países. No caso do Brasil, as Ongs internacionais, os grupos defensores de direitos humanos e a ONU, principalmente, irão se opor como fizeram no Egito, na Líbia, na Síria. Estando as FFAA, obsoletas, propositadamente, para que não tenham uma reação significativa e, assim, oporem uma fraca resistência à alguma força internacional da paz da ONU, as FFAA não teriam condições de manter o poder por muito tempo, o Brasil seria invadido e, talvez, até dividido. As nossas FFAA não querem que isso aconteça, mas elas estão atentas.

      Um grande abraço

      Gilberto de Alcântara

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  7. OK!!!!
    será que estamos então num mato sem cachorro, Gilberto? como inverter essa ordem dos fatos para mexer nas estruturas, sair dos porões virtuais, interferir de maneira prática. Seremos apenas expectadores, dessa tragicomédia??? Serão os militares os nossos salvadores da pátria?? que pelo menos eles mostrem a cara, Como insulflar essa corrente para remar para o outro lado, sem repetir os erros do passado?? A batalha é imensa, mas sabendo que só perdemos terreno prá turma dos PTralhas nos ultimos 25 anos, quando a acão dos contrários vai se mobilizar??? Não seria o caso de usar as armas do inimigo??? Este blog realmente é muito pouco, não é.... Hoje nós somos os guerrilheiros no submundo virtual, enquanto os bruxos Zé Dirceus, Palocis e Qtais, estão aí... deitando e rolando ....
    Ideologia..... eu quero uma prá viver!!!!!
    A bola estão com vocês. Câmbio....
    Kátia Fernandes Sao Paulo

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  8. Vou vender o peixe pelo mesmo preço que comprei.
    PRIMEIRAMENTE TEMOS DE DAR A IMPRESSÃO DE QUE SOMOS DEMOCRATAS. NO INÍCIO, TEREMOS DE ACEITAR CERTAS COISAS. MAS ISSO NÃO DURARÁ MUITO TEMPO.
    Palavras ditas pelo senhor Marco Aurélio Garcia, membro do governo Lula e do Foro de São Paulo.
    Fonte: Livro - Eixo do Mal Latino Americano - Heitor de Paola

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  9. Meu camarada achei muito irado este artigo falando sobre a MÚSICA REVOLUCIONÁRIA postado no seu blog e aproveito para indicar aos mano.

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  10. BRAVO!!! BRAVO!!! BRAVO!!! JÁ ERA HORA DE ALGUÉM PERCEBER ESSA MANIPULAÇÃO. EU ME CANSEI DE DIZER ISSO, MAS ACHAVAM QUE ERA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO. PARABÉNS AO SALVADOR DE FREITAS.

    FAUSTO, CIDADÃO DO RIO DE JANEIRO DO MEU QUERIDO BRASIL!

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  11. A tendência é só piorar.
    Aqui, na minha cidade, teve uma festa no colégio, com bandas de rock, entre outras e, foi "proibido" de tocar pra galera músicas do rock 80 que tivesse apologia política. As bandas poderiam tocar apenas 01 música de autoria própria. O meu amigo de uma das bandas tentou tocar uma música falando do MST. NÃO DEIXARAM!!!

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  12. Inocentes úteis servindo de ferramentas para ideólogos inúteis. Música comercial é tudo lixo.

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  13. Lembro-me ter visto num programa da Rede Manchete, em 1991, o Biquini Cavadão falando que a mídia brasileira não estava dando mais espaço ao rock nacional. Lembro-me, também, que a mídia fazia de tudo, para mostrar que os integrante das bandas do rock nacional eram "intelectuais", como foi o caso da Rede Globo em 1985 ou 1986 num programa de entrevistas que passava no Jornal Hoje, sábado, depois do meio dia, quando foi apresentada a banda RPM, cujos componente tinham formação superior.

    Sérgio Nolasco - produtor musical

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  14. Música industrial também é lixo. Fico P... quando esses programas de auditório ficam massificando essas músicas, para alienar as pessoas.

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  15. Isso sem falar das novelas comendo o cérebros dessas pessoas que mendigam por uma música, se tornam presa fácil dessa mídia facínora , onde só faz sucesso o que condiz.

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